Segundo a organização, foram recebidos 19 relatos de novos tipos de câncer em pacientes que realizaram o tratamento denominado CAR-T, método aprovado em 2017 e usado, especialmente, no combate de cânceres de sangue.
No Brasil, a comunidade médica se refere ao tratamento como “terapia com células CAR-T” . Ela nada mais é do que uma modalidade de imunoterapia, que utiliza células de defesa geneticamente modificadas e reprogramadas em laboratório para destruir os tumores. A aplicação é feita com dose única, por meio de infusão intravenosa.
Em território nacional, as indicações para o uso deste tratamento são pacientes com linfoma difuso de grandes células B e leucemia linflobástica aguda.
Especialistas informaram que este tratamento já salvou a vida de milhões de pessoas e, mesmo que exista uma ligação causal entre o método e um pequeno risco de doença, os benefícios superam os riscos.
Outra explicação levantada pelo órgão americano é a de que, como a terapia é usada em pacientes que já fizeram pelo menos uma rodada de tratamentos convencionais com quimioterapia, estes tratamentos seriam os causadores dos novos tipos de câncer.
O F.D.A. não deu detalhes da investigação, mas afirmou estar “avaliando a necessidade de ação regulatória”.