O dia 1º de janeiro será de mudanças no mercado de carros elétricos no Brasil. Isso porque entra em vigor a alíquota de impostos que irá taxar os veículos eletrificados, sejam eles híbridos ou totalmente elétricos, gradualmente, até 35%.
A cobrança faz parte de uma medida protecionista da indústria nacional, aprovada pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex), e gerou um racha entre as marcas que defendem a volta do imposto e as que não concordam com a cobrança.
Resumo
Se você quer comprar um carro elétrico, a hora é agora.
A partir de janeiro, de 2024, veículos elétricos e híbridos importados para o Brasil voltarão a ser tributados.
Com o fim da isenção, o preço final para o consumidor deve aumentar.
Montadoras como BYD, GWM e CAOA Chery produzirão carros eletrificados por aqui, mas isso não vai acontecer no curto prazo. Até lá, os preços vão subir.
Por enquanto, a produção nacional de eletrificados é muito limitada. Podemos citar como exemplo o Toyota Corolla, Toyota Corolla Cross, Caoa Chery Tiggo 5x e Caoa Chery Tiggo 7 Pro.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a ideia é ajudar a desenvolver a cadeia automotiva nacional.
Cotas
Na resolução publicada em novembro, cotas foram definidas para a importação durante o período de isenção para suavizar o impacto da retomada das alíquotas. As montadoras têm até julho de 2026 para importar com isenção até certos valores.
Híbridos: as cotas serão de US$ 130 milhões até junho de 2024; de US$ 97 milhões até julho de 2025; e de US$ 43 milhões até 30 de junho de 2026.
Híbridos plug-in: US$ 226 milhões até julho de 2024, US$ 169 milhões até julho de 2025 e de US$ 75 milhões até 30 de junho de 2026.
Elétricos: nas mesmas datas, respectivamente US$ 283 milhões, US$ 226 milhões e US$ 141 milhões. Para os caminhões elétricos, US$ 20 milhões, US$ 13 milhões e US$ 6 milhões.
Cotas
Na resolução publicada em novembro, cotas foram definidas para a importação durante o período de isenção para suavizar o impacto da retomada das alíquotas. As montadoras têm até julho de 2026 para importar com isenção até certos valores.
Híbridos: as cotas serão de US$ 130 milhões até junho de 2024; de US$ 97 milhões até julho de 2025; e de US$ 43 milhões até 30 de junho de 2026.
Híbridos plug-in: US$ 226 milhões até julho de 2024, US$ 169 milhões até julho de 2025 e de US$ 75 milhões até 30 de junho de 2026.
Elétricos: nas mesmas datas, respectivamente US$ 283 milhões, US$ 226 milhões e US$ 141 milhões. Para os caminhões elétricos, US$ 20 milhões, US$ 13 milhões e US$ 6 milhões.
Com isso, as marcas que importam seus veículos elétricos, a partir do primeiro dia de 2024, passarão a pagar inicialmente 10% para veículos com propulsão totalmente elétrica e 12% para veículos híbridos autocarregáveis e para os híbridos plug-in, que podem ser recarregados nas tomadas. E isso irá impactar nos preços ao consumidor.
Última chance!
Embora as marcas já estejam se movimentando para minimizar esse aumento e manter o número de vendas, o mês de dezembro já começou com promoções também para impulsionar as vendas.
A Peugeot, por exemplo, já havia baixado o preço do e-2008 GT, SUV elétrico da marca. O modelo já foi vendido a R$ 269.000, mas teve seu preço reduzido em julho deste ano para R$ 209.000. No último dia 7, foi anunciado a R$ 159.990 até o dia 31 de dezembro.
A BYD, por sua vez, já tem preços bem competitivos para o seu modelo de entrada, o Dolphin, que custa R$ 148.900. A GWM tem o Ora 03 a R$ 149.900. Renault e JAC também reposicionaram seus veículos de entrada e trazem o Kwid por R$ 123.490 e o e-JS1 por R$ 126.990.
Isso falando apenas dos carros mais “baratos”, com valores até R$ 200 mil, e desconsiderando os modelos de luxo de Audi, BMW, Mercedes e Renault.