Apreensão recorde de R$ 7 bilhões do tráfico. Investimento de R$ 18 bilhões em segurança para fortalecer o combate à corrupção e às milícias e ao controle de fronteiras (aumento de 13%). Prisão de mais de 50 mil suspeitos de crimes, incluindo 9,3 mil agressores de mulheres e 1,6 mil investigados por pedofilia e exploração sexual de crianças.
Com a intenção de dar visibilidade a esses dados e ações, o Governo Federal lança nesta quarta-feira, 31 de janeiro, uma campanha publicitária voltada para o tema da justiça e segurança pública. Batizada de Brasil Unido contra o Crime, o conjunto de peças envolve vídeos para televisão, anúncios para veículos impressos, banners e posts para divulgação em redes sociais e spots de rádio.
O primeiro vídeo institucional lança a pergunta: “Você sabia que as polícias federais apreenderam mais de R$ 7 bilhões dos traficantes, entre dinheiro vivo, imóveis e automóveis de luxo?”. E prossegue: “É o Brasil implacável no combate ao crime organizado. É o Governo Federal trabalhando junto com estados e municípios no combate às milícias, tráfico de drogas e armas. Isso é o Brasil unido contra o crime”.
As peças destacam ainda o aumento de 124% nas operações de combate aos crimes digitais contra crianças e adolescentes, o aumento no número de viaturas, dos investimentos em equipamentos, recursos e armas para o policiamento e as parcerias frequentes as Unidades Federativas para reduzir índices de criminalidade no país.
Nesta quarta-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, concedeu uma entrevista coletiva para fazer um balanço das ações da pasta em 2023 na comparação com o ano anterior. Entre os dados divulgados, ressaltou um aumento de 27% nos valores repassados aos estados e municípios a partir do Fundo Nacional de Segurança Pública, numa ampliação da parceria entre governo, estados e municípios.
Dino enfatizou também a queda de 4,17% nos crimes violentos intencionais (com o número de assassinatos no menor patamar em 14 anos). Citou a queda de 40,9% nos roubos a instituições financeiras que alimentam o chamado “novo cangaço” e a redução de quase 10% no roubo de veículos. Outro dado simbólico é um total de R$ 897 milhões em bens e valores apreendidos no combate à corrupção. E o crescimento de 25% no número de apreensões de armas ilegais.
“O presidente Lula fixou essa diretriz de combate ao armamentismo irresponsável no nosso país. E nós sabemos que isso é vital para que nós tenhamos armas nas mãos certas e não uma política armamentista demagógica que não produz efeitos positivos para a sociedade”, afirmou o ministro Flávio Dino.