Dados do Censo Demográfico de 2022 mostram que, dos 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam. Assim, a taxa de alfabetização para esse grupo foi de 93,0% em 2022 e a taxa de analfabetismo foi de 7,0%. No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6%.
Essas e outras informações fazem parte da divulgação Censo Demográfico 2022 Alfabetização – Resultados do Universo. Os dados estão sendo apresentados hoje (17), a partir das 10 horas, na quadra da escola de samba Unidos de Vila Maria, no bairro Jardim Japão, na capital paulista. O evento será transmitido pelo IBGE Digital e nas seguintes mídias sociais do Instituto: Youtube, Instagram e Facebook. Os dados também podem ser acessados no SIDRA, no Panorama do Censo e na Plataforma Geográfica Interativa (PGI), onde poderão ser visualizados por meio de mapas interativos.
O tema é investigado desde o primeiro Censo do país em 1872. Em 1940, menos da metade da população (44,0%) era alfabetizada.
As pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais de idade tiveram as menores taxas de analfabetismo, 4,3% e 2,5%, respectivamente. Já as pessoas de cor ou raça preta, parda e indígena do mesmo grupo etário tiveram taxas de 10,1%, 8,8% e 16,1%, respectivamente.
Ou seja, as taxas de analfabetismo de pretos e pardos são mais que o dobro das dos brancos, e a de indígenas é quase quatro vezes maior. No entanto, de 2010 para 2022, a diferença entre brancos e pretos caiu de 8,5 para 5,8 p.p e a vantagem também ficou menor em relação a pardos (de 7,1 p.p. para 4,3 p.p.) e indígenas (de 17,4 p.p. para 11,7 p.p).
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