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Fim do adblock? Google Chrome vai receber atualização criticada em breve

No último mês de novembro, aqui no Olhar Digital, compartilhamos a notícia sobre a possível limitação do uso de bloqueadores de anúncios no Chrome pelo Google até 2024 (os famosos adblocks). Bem, chegou a hora da mudança.

A gigante das buscas está prestes a adotar o Manifest V3 no navegador, uma nova especificação de extensão que modifica o funcionamento dos adblocks. A atualização começará a ser implementada já na próxima segunda-feira, dia 3 de junho.

O que exatamente muda no Google Chrome com o Manifest V3?

De acordo com o Google, essa mudança também visa melhorar a segurança dos usuários, removendo o suporte para extensões que utilizam código hospedado remotamente, o que previne que invasores executem comandos em sistemas sem autorização, por exemplo.

É importante destacar que a transição para o Manifest V3 já foi adiada em 2022 e enfrentou muita resistência, especialmente por parte dos desenvolvedores de bloqueadores de anúncios. No entanto, o Google assegura ter solucionado as principais preocupações levantadas por eles.

Em desenvolvimento desde 2018, o Manifest V3 (ou MV3) afetará os bloqueadores de anúncios ao não permitir o uso de certas APIs, o que limitará a capacidade de rastreamento de propagandas. Uma delas é a ‘WebRequest’, que ainda está disponível no padrão atual e permite que os adblocks gerenciem arquivos e cookies de páginas para bloquear anúncios.

As extensões antigas do Google Chrome deixarão de funcionar?

Segundo o Google, a resposta é não. A empresa afirma que 85% das extensões “ativamente mantidas” na Chrome Web Store já receberam versões do Manifest V3, incluindo alguns bloqueadores de anúncios.

O que é o Manifest?

O Manifest fornece ao navegador informações sobre uma determinada extensão, desde seu nome e número de versão até as permissões que ela precisa utilizar e mais. Novas versões (V1, V2 e V3) modificam os recursos aos quais as extensões têm acesso. No Chrome, por exemplo, o Manifest V3 não permite mais que os desenvolvedores carreguem código de um servidor remoto.

Fonte: Olhar Digital

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