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7.113 quilombolas do Paraná vivem em 68 localidades de 22 municípios, aponta IBGE

Foto: Arquivo AEN

Foto: Arquivo AEN

Novos dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19) apontam que 7.113 pessoas quilombolas residem no Paraná atualmente. Estes cidadãos equivalem a cerca de 0,062% dos 11,44 milhões de moradores do Estado e estão presentes em 22 municípios paranaenses.

De acordo com o estudo do IBGE, há no Paraná 68 localidades quilombolas. O quantitativo engloba as comunidades com no mínimo 15 pessoas autodeclaradas quilombolas cujos domicílios estejam a no máximo 200 metros de distância uns dos outros.

Estas localidades estão presentes em Adrianópolis, Arapoti, Bocaiúva do Sul, Campo Largo, Candói, Cantagalo, Castro, Cerro Azul, Clevelândia, Curiúva, Doutor Ulysses, Guaíra, Guarapuava, Guaraqueçaba, Ivaí, Lapa, Palmas, Ponta Grossa, Reserva do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Turvo e Uraí.

Adrianópolis, na Região Metropolitana de Curitiba, concentra o maior número de localidades quilombolas, com 16 ao todo. Na sequência aparecem Palmas, no Sudoeste, Lapa, na RMC, e Castro, nos Campos Gerais, com 8, 7 e 6 localidades respectivamente.

Outra diferenciação é em relação ao tipo de território. Segundo o IBGE, o Paraná possui 38 comunidades quilombolas com certificação de autodefinição, mas destas apenas 10 são classificadas como oficialmente delimitadas. O critério para a divisão foi a existência de alguma delimitação formal reconhecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ou órgãos com competências fundiárias em nível estadual ou municipal até 31 de julho de 2022, quando foi realizado o levantamento.

Das 68 localidades quilombolas, 12 estão nos territórios oficialmente delimitados, o que equivale a 17,65% do total, enquanto as outras 56 (82,35%) estão em outras regiões. Em relação à população quilombola, 648 pessoas (9,11%) residem nos territórios oficialmente delimitados, enquanto 6.465 (90,89%) moram fora destas áreas.

Fonte: AEN

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