A Nvidia continua a consolidar sua posição como uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, mesmo enfrentando desafios e um histórico de enorme valorização nos últimos anos. Apesar de notícias negativas, como a queda de ações após a eleição de Donald Trump e rumores sobre superaquecimento em seus processadores, a gigante da tecnologia segue avançando.
A divulgação do balanço financeiro do terceiro trimestre, prevista para esta quarta-feira (20) após o fechamento do mercado nos Estados Unidos, deve confirmar mais um recorde de receita para a companhia.
Segmento de data center é destaque nos resultados
Analistas projetam um desempenho excepcional no segmento de data center, que já havia alcançado uma receita recorde no segundo trimestre. A previsão é de que as vendas no setor atinjam US$ 29,53 bilhões (aproximadamente R$ 171 bilhões), representando um crescimento de 200% em relação ao mesmo período do ano passado.
A receita total da Nvidia para o trimestre deve ultrapassar US$ 33,28 bilhões (mais de R$ 192 bilhões), marcando um aumento de 84% em relação ao mesmo período de 2023. Esse resultado está em linha com a expectativa da empresa, que previa uma receita de US$ 32,5 bilhões. O lucro por ação também deve crescer 89%, chegando a US$ 0,74.
Desafios com margens e novos chips
Por outro lado, a margem bruta da companhia deve cair para cerca de 74,4%, devido ao aumento nas despesas operacionais, que podem ultrapassar US$ 3 bilhões (cerca de R$ 17 bilhões) no trimestre.
Entretanto, a perspectiva futura é otimista. Os novos chips Blackwell AI, apontados como um fator chave para impulsionar as vendas no segmento de data centers, devem contribuir para a redução dos custos operacionais e do consumo de energia em até 25 vezes.
Embora o lançamento desses chips, inicialmente programado para setembro, tenha sido adiado para dezembro devido a problemas de design, o impacto sobre os resultados da Nvidia deve ser mínimo, reforçando a resiliência da empresa frente a contratempos.
Fonte: Olhar Digital