O Botafogo derrotou o Atlético-MG neste sábado (30) e conquistou a sonhada Libertadores, um título esperado por décadas. A vitória foi marcada por um time com diversas referências técnicas e que joga um futebol bonito, alimentando a expectativa dos torcedores de que, finalmente, o clube deixará para trás o estigma de que “tem coisas que só acontecem com o Botafogo”. A frase, usada frequentemente para resumir as frustrações vividas pelo time em sua história recente, reflete uma tradição de tropeços inesperados e dificuldades em momentos decisivos. Apesar de ser um dos clubes mais tradicionais do Brasil, com uma rica história que inclui craques lendários como Garrincha, Nilton Santos e Jairzinho, o Fogão conquistou poucos títulos de grande relevância nas últimas décadas.
A última conquista expressiva do clube havia sido o Campeonato Brasileiro de 1995. Desde então, os botafoguenses convivem com altos e baixos, alternando entre campanhas promissoras e decepções. No ano passado, por exemplo, a perda do título teve requintes de crueldade. O Alvinegro liderou o Nacional da 3ª até a 33ª rodada, mas perdeu fôlego no final e viu um título considerado ganho escapar das suas mãos direto para o colo de Endrick, Raphael Veiga e companhia.