A produção, que conta a história do ex-presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, falhou em atender aos novos critérios de diversidade da Academia e foi criticada pela abordagem unidimensional da figura histórica, resultando em sua exclusão das indicações ao prêmio.
O filme “Reagan” (2024), dirigido por Sean McNamara e estrelado por Dennis Quaid no papel do ex-presidente dos Estados Unidos, gerou discussões intensas desde seu lançamento. Embora tenha obtido 98% de aprovação do público no Rotten Tomatoes, a crítica especializada foi mais reservada, atribuindo-lhe apenas 18% de aprovação.
A principal crítica recai sobre a abordagem do filme, que muitos consideram uma hagiografia desajeitada, omitindo aspectos controversos da presidência de Reagan. A produção é vista como uma tentativa de glorificar o ex-presidente, sem oferecer uma análise crítica de sua trajetória política.
Além disso, “Reagan” não atendeu aos novos critérios de diversidade estabelecidos pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para a categoria de Melhor Filme. Esses critérios exigem que os filmes atendam a padrões específicos de inclusão, refletindo a diversidade e a representação no cinema contemporâneo. A falta de conformidade com esses padrões resultou na inelegibilidade do filme para a indicação ao Oscar de Melhor Filme.
Em resumo, a combinação de uma abordagem unidimensional da figura de Ronald Reagan e a não conformidade com os critérios de diversidade da Academia contribuiu para que “Reagan” fosse esnobado pelo Oscar, apesar de seu apelo junto ao público.
Fonte: Decider/ The Atlantic/ Vulture