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Automedicação em casos de febre: um risco silencioso à saúde

Especialistas alertam para os perigos de tratar febre sem orientação médica, destacando os riscos de intoxicação, agravamento de doenças e reações adversas

A febre é um sintoma comum que pode indicar diversas condições de saúde, desde infecções leves até doenças mais graves. No entanto, a prática de automedicação para aliviar a febre, sem a devida orientação médica, pode trazer sérios riscos à saúde.

Os perigos da automedicação

Estudos revelam que a automedicação é uma prática comum no Brasil, com 9 em cada 10 brasileiros recorrendo a medicamentos sem prescrição médica . Essa prática pode mascarar sintomas importantes, retardar o diagnóstico correto e agravar o quadro clínico do paciente.

Além disso, o uso indiscriminado de medicamentos antitérmicos, como paracetamol, dipirona e ibuprofeno, pode levar a intoxicações, reações alérgicas e até falência de órgãos . A combinação de diferentes medicamentos sem orientação profissional aumenta ainda mais esses riscos.

Casos específicos: dengue e outras infecções

Em situações como a dengue, o uso de certos medicamentos pode ser especialmente perigoso. Anti-inflamatórios como ácido acetilsalicílico (AAS) e ibuprofeno devem ser evitados, pois podem aumentar o risco de hemorragias e complicações graves .

A importância da orientação profissional

Diante de sintomas febris, é fundamental buscar orientação médica para um diagnóstico preciso e tratamento adequado. Profissionais de saúde estão capacitados para identificar a causa da febre e prescrever o tratamento mais seguro e eficaz.

Evitar a automedicação é uma medida essencial para preservar a saúde e garantir que qualquer condição subjacente seja tratada de forma apropriada. A febre é um sinal de alerta do corpo, e sua causa deve ser investigada por profissionais qualificados.

Fonte: Ministério da Saúde/ Medicare

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