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Bolsonaro defende anistia e rebate relatório da PF sobre tentativa de golpe

Segundo a PF, Jair Bolsonaro foi o líder de uma organização criminosa que pretendeu reverter o resultado do pleito presidencial | Foto: Sergio Lima / AFP

Segundo a PF, Jair Bolsonaro foi o líder de uma organização criminosa que pretendeu reverter o resultado do pleito presidencial | Foto: Sergio Lima / AFP

O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a anistia para restaurar a paz no Brasil, em entrevista à revista Oeste. Ele contestou as conclusões do relatório final da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe em 2022, comparando a proposta de perdão aos atos investigados com a Lei de Anistia de 1979, que buscava superar feridas do regime militar.

“Eu apelo aos ministros do Supremo Tribunal Federal, eu apelo. Por favor, repensem, vamos partir para uma anistia, vai ser pacificado”, declarou Bolsonaro, ao pedir reconsideração por parte dos integrantes do STF. Ele também criticou o ministro Alexandre de Moraes e elogiou o ex-presidente Michel Temer (MDB), que chamou o relatório da PF de uma “peça de ficção”.

Bolsonaro revelou conversas com líderes das Forças Armadas sobre a viabilidade de decretar estado de sítio ou estado de defesa, especialmente após uma multa aplicada ao PL por Moraes. Ele se comparou a perseguidos políticos em outros países da América Latina, alegando que existem grupos interessados em “retirá-lo de combate”.

O ex-presidente também defendeu a imunidade parlamentar em referência ao indiciamento do deputado Marcel Van Hattem, aplaudindo a postura do presidente da Câmara, Arthur Lira. Bolsonaro ressaltou sua rede de apoio político, composta por mais de cem deputados, e reafirmou sua determinação em continuar atuando na política nacional.

Fonte: Jovem Pan

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