O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, e o da Meta, Mark Zuckerberg, estão disputando para definir como os consumidores irão utilizar a tecnologia em que os mundos real e digital se misturam.
A Meta já investiu bilhões de dólares na visão de Zuckerberg do que o executivo chama de “metaverso”, um mundo digital onde os usuários se reúnem para trabalhar e se divertir, e a empresa já possui produtos relacionados há anos.
O chefe de marketing da Apple, Greg Joswiak, em contraste, disse recentemente que “metaverso” “é uma palavra que nunca usarei”. Até o momento, o dispositivo da Apple é apenas um rumor. As apresentações da companhia durante a conferência mundial de desenvolvedores começam na segunda-feira.
Até agora, a Apple limitou esforços na área de realidade aumentada à tecnologia que funciona em dispositivos existentes, por exemplo, permitindo que os aplicativos de varejistas mostrem móveis virtuais na sala de estar de um cliente.
Analistas afirmam que o aparelho a ser revelado pela Apple na próxima semana, que a Bloomberg afirmou que poderá custar cerca de 3 mil dólares e se parece com óculos para esqui, é uma espécie de substituto. A meta da companhia segue sendo a de produzir um óculos transparente que sobreponha informação digital sobre o mundo real e que possa ser usado no dia a dia, afirmam analistas. Porém, diante da competição, a Apple decidiu já lançar seus próprios óculos.
“A Meta e a Apple estão competindo entre si. A diferença é que a Meta está fazendo isso publicamente, enquanto a Apple está fazendo isso de forma privada”, disse Anshel Sag, analista da Moor Insights & Strategy.
Procurada, a Apple não comentou o assunto.