Segundo o ídolo do Corinthians, ele foi abordado pelos sequestradores no momento em que ia entregar ingressos do show de domingo para uma amiga. Em vídeo que circulou nas redes sociais, o “Pé de Anjo” aparece ao lado desta mulher e confirma que foi sequestrado pelo marido dela por causa de um relacionamento amoroso.
Na coletiva, porém, o ex-atleta alega que só gravou esse vídeo porque estava sendo ameaçado pelos bandidos. “Sou jornalista e jornalista tem que trabalhar na veracidade dos fatos. Antes de publicar, apure. A Thaís é minha amiga há três anos, ela é íntegra e conheço o ex-marido dela. Não temos nada. Fui no show do Thiaguinho, sai de lá no sábado e conversei com ela e com outro pessoal. Fui entregar os ingressos de domingo, já que tinha um compromisso e não poderia comparecer.
Quando eu fui deixar os ingressos na casa dela, chegaram três indivíduos e me abordaram. Tomei uma coronhada na cabeça e depois não vi nada. Fui levado no meu próprio carro”, explicou Marcelinho. “Se você tem uma arma apontada para sua cabeça, o que você responde? Eu fui obrigado a falar aquilo. A Thaís é guerreira, de fibra e só temos amizades”, acrescentou.
Na versão de Marcelinho Carioca, ele e sua amiga foram vítimas de um sequestro relâmpago. Durante as mais de 30 horas em que ficou num cativeiro, o ex-jogador disse que não foi agredido. “Eles queriam dinheiro. Eu não estava preocupado com dinheiro, só com a minha vida e a vida dela. Deram água, comida. O carro é filmado. Então, provavelmente, não sabiam que era eu. Só pensei na minha família. O mais importante era minha a vida e da minha amiga”, contou o ex-jogador. “Eles falaram que eu tinha que colaborar para pegar o dinheiro. Eu falei que só queria que me soltassem.
Não é fácil ter o revólver apontado contra sua cabeça. Não fizeram nenhuma maldade comigo”, acrecentou o ídolo da torcida corintiana. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian, o grupo criminoso conseguiu levar R$ 40 mil de Marcelinho Carioca. Até o momento, cinco pessoas foram presas em flagrante. O delegado, entretanto, afirma que outros indivíduos participaram do crime. A investigação continua.