Entre elas, encontra-se a criação de uma unidade especializada para a participação ativa do país no Brics”, afirma Milei. Ele ainda afirmou que sua visão para a política externa da argentina difere muito daquela praticada por seu antecessor. Contudo, Milei reforçou a vontade de manter relações comerciais próximas com o Brasil.
A recusa vem em um momento em que o presidente argentino tenta aprovar seu “megadecreto”, que gerou uma onda de protestos e greves no país. Segundo a imprensa argentina, Milei deve se abster da entrada no grupo para focar na crise interna que vive com a medida. Logo após a publicação do “megadecreto”, diversos parlamentares afirmaram que o projeto não iria passar pelo Congresso. Entre as medidas anunciadas pelo governo federal estão as revogações de leis nos setores imobiliários, de abastecimento e de controle de preços. Os decretos também preveem novas regras para a legislação trabalhista, e a conversão de empresas públicas em sociedades anônimas para que sejam privatizadas, além da modernização da legislação aduaneira.
No total, segundo Milei, 300 revogações foram publicadas no Diário Oficial. Depois de uma série de protestos da população argentina, o novo presidente convocou o parlamento para sessões extraordinárias entre os dias 26 de dezembro e 31 de janeiro – o Congresso poderá aprovar ou rejeitar inteiramente o projeto.