O primeiro colocado na competição foi o Intervention Rescue, da Inglaterra, com 920 pontos. Em segundo ficou o EspeleoSocorro, da Espanha, com 780 pontos, e o Yard Birds, dos EUA, com 777 pontos, fechou o pódio. A equipe do CBMPR finalizou o evento com 755 pontos, apenas um a mais do que os belgas da equipe Namur.
Para o 1º tenente Gabriel Martins Marcondes, líder do sexteto do CBMPR na competição, foi uma grata surpresa, justamente pela pouca experiência nesse tipo de evento, sem saber que tipo de desafio viria pela frente, que técnicas seriam exigidas. “A colocação na competição, apesar de a gente ter ficado muito feliz, foi só um detalhe, porque esse retorno está no âmbito pessoal. Com certeza, o retorno institucional foi muito maior”, ressaltou o líder da equipe do CBMPR.
“Pudemos conhecer novos métodos de formação de pessoas, novos equipamentos, novos cenários. Acho que isso vai elevar muito o nosso nível e o recado que fica é que temos uma Corporação preocupada com essa área”, disse, destacando a boa imagem deixada pela instituição durante a competição.
COMPETIÇÃO – A ação começou na quinta-feira (22), com as provas realizadas na Academia Policial Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais, a Região Metropolitana de Curitiba. Foram quatro cenários diferentes, simulando atendimentos de emergência.
“O cenário mais desafiante foi no ginásio, que envolvia técnicas que não estão presentes no nosso dia a dia. Tivemos que adaptar nossos conhecimentos como bombeiros para atender aquela ocorrência. E conseguimos”, explicou o tenente. “Foi um dia de muito aprendizado. Trocamos muita informação com as outras equipes”.
No dia seguinte, as dez equipes participantes teriam um desafio em meio à natureza, no Viaduto dos Padres, na BR-277. Os trabalhos até chegaram a ser iniciados, mas foram cancelados a pedido da Polícia Rodoviária Federal (PRF) devido à crescente fila de carros na pista. O dia terminou com um workshop para as equipes na Pedreira do Atuba.
A última etapa da disputa ocorreu em ambiente urbano, na Ligga Arena, estádio do Club Athletico Paranaense, no bairro Água Verde. Lá eles se depararam com cenários complexos e tecnicamente muito exigentes, incluindo tirolesas e desvio de obstáculos. “O desafio envolveu uma tirolesa de uma passarela do estádio até a arquibancada, com muito material, muita organização, muita logística para deixar o cenário pronto para a nossa atuação”, contou Marcondes.