Antes do encerramento do pregão, a Petrobras emitiu uma nota esclarecendo que não houve decisão definitiva sobre a distribuição de dividendos e que o assunto será tratado em assembleia de acionistas em abril, com base na nova Política de Remuneração aos Acionistas aprovada pelo conselho de administração.
Em entrevista à “Bloomberg”, Prates destacou a necessidade de cautela na remuneração dos acionistas, especialmente enquanto a empresa busca se tornar mais ativa no setor de energia renovável. Essa declaração surpreendeu os investidores, que não esperavam uma mudança tão significativa na política de dividendos da empresa.
Analistas expressaram preocupação com a possibilidade de retornos menores devido ao direcionamento dos recursos para investimentos em energia renovável, que geralmente oferecem retornos mais modestos no curto prazo. A incerteza em torno dos dividendos da Petrobras ressurge após um período em que a empresa registrou recordes de valor de mercado e expectativas positivas sobre a distribuição de proventos aos acionistas.
Bancos como Goldman Sachs e BTG Pactual haviam sugerido a possibilidade de a companhia continuar pagando dividendos extraordinários. A proximidade da divulgação dos resultados de 2023 intensifica as preocupações dos investidores, que agora aguardam mais informações sobre a política de dividendos da Petrobras.
*Com informações do Estadão Conteúdo