Para o tombamento da chaminé, foram realizados diversos estudos sob a coordenação da Gerência de Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura e da Comissão Especial de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (CEPPHAC). Conforme o decreto, qualquer alteração na paisagem deverá ser comunicada ao município.
Instituída no início da década de 1960, a Sanbra delineou e integrou a história econômica e territorial de Maringá, ocupando um lugar de destaque no processamento de culturas agrícolas, bem como no processo de constituição da paisagem urbana local.
A preservação do elemento “chaminé”, pelo emprego do tombamento, é uma forma de perpetuar registros de um ciclo industrial brasileiro, paranaense e de Maringá. “É uma maneira de garantir a permanência de bens que despertam memórias e afetividades e, ainda, registrar aspectos da formação da arquitetura industrial maringaense. A chaminé, conforme nossos estudos indicaram, faz parte da memória coletiva local. Por isso, fizemos análises e decidimos pelo tombamento. O compromisso desta gestão é preservar a memória local”, destaca o secretário de Cultura, Victor Simião.
Bens tombados e registrados – Ao todo, Maringá tem cerca de 20 bens tombados e registrados. Desde 2021, foram realizados oito tombamentos, aumentando a preservação da história da cidade. Confira a lista abaixo:
Monumento ao Desbravador – 2021;
Instituto de Educação – 2021;
Livro Terra Crua – 2021;
Complexo Sanepar (Caixa d′água, Casa de Máquinas e Laboratório) 2022;
Casa Prefeito Inocente Villanova Jr – 2023;
Livro Robson – 2023;
Casa Padre Emílio Scherer – 2023;
Chaminé da Sanbra – 2023.
Bens registrados:
Folguedo Bumba-meu-Boi – 2021.