No comparativo com janeiro de 2023, o crescimento foi ainda mais expressivo, de 2,8%, enquanto a média nacional do período ficou em 0,5%. Esse número está na esteira do aumento de circulação de turistas, principalmente estrangeiros. O Paraná foi um dos estados que mais recebeu turistas de outros países em janeiro. No primeiro mês do ano, 164.530 visitantes de outros países escolheram conhecer os atrativos paranaenses de Leste a Oeste. Com isso, o Estado ficou atrás apenas do Rio Grande do Sul, com 265.719 turistas estrangeiros, e de São Paulo (179.749).
Além do turismo, os dados da PMS apontam um crescimento de 1,5% em janeiro na soma de todos os segmentos de serviços, como academias, salões de beleza e empresas de transporte, em relação a dezembro. O País cresceu 0,7% no mesmo recorte. No comparativo com janeiro de 2023, o setor cresceu 10,7% no Paraná, quase três vezes a mais do que a média nacional, de 4,5%.
Foi a terceira alta consecutiva do Paraná no setor, após os aumentos de 2,6% em novembro e 1% em dezembro, sempre em relação ao mês anterior. O Estado fechou o ano passado com crescimento de 11,3% no setor, o segundo maior do Brasil, atrás apenas do Mato Grosso (16%).
Além do turismo, serviços de informação e comunicação, como operadoras de TV e atividades de rádio (17%), transporte e serviços auxiliares, como passagens aéreas, estacionamento de veículos e táxis (11,4%), serviços administrativos, profissionais e complementares, como agências de publicidade, escritórios de engenharia e arquitetura e agências de viagens (8,3%), serviços prestados às famílias, como cabeleireiros, parques temáticos e lavanderias (4%) e outros serviços (1,7%) também mostraram crescimentos.
LEVANTAMENTO NACIONAL – De acordo com o IBGE, o setor de serviços está 13,5% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 0,7% abaixo de dezembro de 2022 (auge da série histórica). O avanço nacional em janeiro também foi acompanhado por quatro das cinco atividades investigadas. com destaque para o avanço informação e comunicação (1,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (1,1%) e transportes (0,7%).