O trecho revitalizado recebe diariamente um grande fluxo de veículos e é formado por um complexo de indústrias em ambas as margens da rodovia. Por isso, as obras vão agilizar o tráfego diário de veículos e o crescimento da região. O Governo do Estado repassou R$ 24,3 milhões para viabilizar os projetos, enquanto a prefeitura de Mandaguari entrou com uma contrapartida de quase R$ 2 milhões.
Ratinho Junior salientou que a rodovia é estratégica, já que o eixo que vai desde Ibiporã, no Norte, até Paiçandu, no Noroeste, vem recebendo muitas indústrias. “A nossa obrigação é garantir uma infraestrutura de qualidade aos municípios, para que as empresas se instalem e gerem empregos”, afirmou. “Essas obras também fazem a ligação entre o parque industrial e a parte urbana de Mandaguari, promovendo integração com segurança, para que não tenha mais tantos acidentes, garantindo a mobilidade e a estruturação de um grande corredor de desenvolvimento”.
Ele pontuou, ainda, que as estruturas fazem parte de um grande pacote de intercessões que a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística está viabilizando em diversos municípios. Entre os exemplos estão os viadutos da Bratislava, em Cambé; da PUC, em Londrina; do Catuaí, em Maringá; e os da BR-376, em Sarandi.
O secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, lembrou que o anteprojeto das obras, que são executadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), foi doado por empresários do município, através da Associação Comercial e Empresarial de Mandaguari (Aceman). “Essa união garantiu que as obras saíssem do papel. Com isso, vamos colocar um ponto final em mortes e acidentes, trazendo segurança e mobilidade a uma região tão próspera”, ressaltou.
Segurança também foi o principal ponto destacado pela prefeita Ivonéia Furtado ao falar sobre as obras. “Primeiramente é a segurança. Tivemos várias vidas ceifadas na PR-444, por onde passa gente de São Paulo, Campinas, de vário lugares”, disse. “E esse grande investimento de R$ 26 milhões vai trazer para o município mais segurança, comodidade, trafegabilidade, crescimento e desenvolvimento”.
OBRAS – Os viadutos, que têm um prazo de conclusão de 550 dias, vão melhorar o fluxo de veículos, evitando congestionamentos. As alças de acesso vão facilitar a ligação dos bairros às empresas da região e as vias marginais vão melhorar a segurança e a fluidez do trânsito.
A primeira intercessão, o Viaduto Cafezal, fica na altura do quilômetro 35 da rodovia e terá 420 metros de extensão. A terraplanagem do local já está bastante avançada e as armações dos pilares do lado direito da rodovia também estão estruturadas. Além disso, 14 das 16 vigas do viaduto já foram concretadas.
A segunda é o Viaduto Copel, com mil metros de comprimento, que fica a cerca de um quilômetro da primeira, e também está com a terraplanagem avançada, além de ter sido iniciada a armação da base dos pilares. Já a trincheira fica na altura da Estrada Alegre, no quilômetro 38, e terá 630 metros de extensão. Ela vai permitir a passagem de pedestres e ciclistas por baixo da rodovia, sem a necessidade de atravessar a pista, o que vai garantir mais segurança em um trecho onde ocorriam muitos acidentes, inclusive com vítimas fatais.