As forças de segurança do Paraná têm feito a diferença no atendimento às vítimas das enchentes e na manutenção da ordem no Rio Grande do Sul. Primeira unidade da Federação a enviar apoio ao estado gaúcho logo após o início da tragédia ambiental, o Paraná está com um contingente de 104 agentes de segurança em solo gaúcho. São 37 bombeiros, 28 policiais militares, 35 policiais civis e quatro técnicos de perícia da Polícia Científica.
Esse efetivo realizou até terça-feira (14) 1.030 resgates de pessoas e 461 de animais. A grande maioria desse trabalho foi executado pelo Corpo de Bombeiros, mas tanto a Polícia Militar quanto a Civil também prestam esse apoio quando necessário. A PM e a PCPR estão focadas na manutenção da ordem pública no Rio Grande do Sul, com patrulhamento nas ruas e nos abrigos (são 70 mil desabrigados), bem como apoio nas investigações de crimes. Já a Polícia Científica vem ajudando as autoridades gaúchas na remoção e identificação de cadáveres.
O Paraná também enviou três helicópteros para auxiliar nas buscas – um do Corpo de Bombeiros, um da Polícia Militar e um da Polícia Civil. E eles têm feito diferença no Rio Grande do Sul. Uma das aeronaves é o Falcão 12 do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA). O helicóptero conta com câmera termal, que mescla imagens normais com projeções de calor, capaz de identificar possíveis vítimas mesmo no escuro. A aeronave também tem deslocamento rápido, o que facilita o acesso a locais críticos.
Outra tecnologia do Falcão 12 é um sistema que permite identificar alvos a 4,5 quilômetros de distância. O sistema permite inclusive a identificação de placas de veículos e até mesmo monitoramente de residências. A aeronave ainda possui farol de busca de longo alcance e alto-falante, além de um sistema que permite a comunicação com outras unidades policiais. É uma das mais tecnológicas em apoio às operações no estado.
Já a aeronave que presta apoio aos salvamentos do Corpo de Bombeiros realizou 151 resgates nos cinco primeiros dias de operação – média de 30,2 ocorrências diárias.
Fonte: AEN