O Núcleo de Maringá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, deflagrou na manhã desta quarta-feira a Operação Perenidade, que cumpre 15 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares pessoais, como recolhimento domiciliar e proibições de contato entre os investigados e de contratação com o poder público. A operação também resultou no bloqueio de 21 imóveis e quatro veículos pertencentes aos investigados.
A ação investiga possíveis crimes de falsidade ideológica, organização criminosa, fraudes licitatórias e lavagem de dinheiro relacionados à Prefeitura Municipal de Mandaguaçu. As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Criminal de Mandaguaçu e estão sendo cumpridas em endereços relacionados aos investigados em Maringá e Mandaguaçu.
Fraudes Licitatórias de Longa Data
As investigações indicam um esquema sistemático de fraudes licitatórias que teria sido praticado contra o Município de Mandaguaçu por pelo menos 15 anos. O esquema envolveria um ex-secretário municipal e diversas outras pessoas físicas e jurídicas. O valor dos contratos licitatórios vencidos pelas empresas investigadas gira em torno de R$ 15 milhões.
Origem das Investigações
As investigações tiveram início em janeiro de 2023, quando o Gaeco de Maringá recebeu informações sobre um possível e sofisticado esquema de obras irregulares e fraudes licitatórias em Mandaguaçu, causando grandes prejuízos à população e aos cofres públicos municipais. O avanço da apuração identificou as empresas e pessoas físicas que seriam beneficiárias do esquema.
Fonte: Blog do Rigon/ Maringá News
