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Segurança presidencial sul-coreana impede prisão de presidente afastado

Agentes anticorrupção desistem de deter Yoon Suk-yeol após resistência de sua equipe de segurança em Seul. Na madrugada desta sexta-feira...

Reprodução: Jovem Pan News
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Agentes anticorrupção desistem de deter Yoon Suk-yeol após resistência de sua equipe de segurança em Seul.

Na madrugada desta sexta-feira (3), autoridades sul-coreanas suspenderam a operação para prender o presidente afastado Yoon Suk-yeol, após enfrentarem forte resistência de sua segurança pessoal na residência oficial em Seul.

A tentativa de detenção foi conduzida pelo Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários (CIO), que obteve um mandado de prisão contra Yoon, acusado de insurreição e abuso de poder após decretar lei marcial em 3 de dezembro.

Cerca de 30 agentes do CIO, apoiados por 50 policiais, chegaram à residência presidencial nas primeiras horas da manhã. No entanto, foram impedidos de entrar por aproximadamente 1.000 apoiadores de Yoon, além de sua equipe de segurança e militares leais ao presidente afastado.

Após cerca de cinco horas de impasse, o CIO decidiu cancelar a operação, citando preocupações com a segurança dos agentes e a resistência encontrada. Em comunicado, o órgão expressou pesar pela falta de cooperação do suspeito com os procedimentos legais.

O advogado de Yoon, Yun Gap-geun, classificou o mandado de prisão como “ilegal” e “inválido”, prometendo tomar medidas legais contra sua execução. A defesa também entrou com pedidos para suspender o mandado na Corte Constitucional e na Corte de Seul.

Yoon Suk-yeol foi afastado temporariamente pelo Parlamento em 14 de dezembro, após decretar lei marcial que restringia direitos civis e buscava dissolver a Assembleia Nacional. O Tribunal Constitucional tem até seis meses para decidir sobre sua destituição definitiva.

A crise política na Coreia do Sul se aprofunda, com manifestações populares e tensões crescentes entre apoiadores e opositores de Yoon. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos, preocupada com a estabilidade na região.

O CIO tem até 6 de janeiro para cumprir o mandado de prisão, mas enfrenta desafios significativos devido ao apoio que Yoon ainda possui entre setores militares e parte da população. A situação permanece tensa, com possíveis novas tentativas de detenção nos próximos dias.

Fonte: Jovem Pan News



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