Deputado federal mineiro atinge 15,4 milhões de seguidores após vídeo crítico ao governo, ficando atrás apenas de Jair Bolsonaro na plataforma.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) tornou-se recentemente o segundo político brasileiro mais seguido no Instagram, ultrapassando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com dados da ferramenta SocialBlade, que monitora métricas de perfis em redes sociais, Nikolas ganhou três milhões de seguidores após publicar um vídeo criticando o governo Lula e uma portaria da Receita Federal que ampliava o monitoramento de transações financeiras via Pix e cartão de crédito. O vídeo acumula mais de 300 milhões de visualizações, e o perfil de Nikolas registra 15,4 milhões de seguidores até a tarde de sexta-feira, 17 de janeiro de 2025.
Com esse aumento, Nikolas superou Lula, que possui 13,3 milhões de seguidores, ficando atrás apenas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que conta com 26,1 milhões de seguidores na plataforma. Além do Instagram, Nikolas também expandiu sua presença no TikTok, ganhando 800 mil seguidores na semana, totalizando 7,1 milhões. Em comparação, Lula possui 5 milhões de seguidores no TikTok, enquanto Bolsonaro tem 6,2 milhões.
O impacto do vídeo de Nikolas foi significativo, sendo apontado como um dos principais fatores que levaram à revogação da norma da Receita Federal. Aliados do governo expressaram preocupação com o crescimento de Nikolas, temendo que ele seja visto como o “herói” da revogação.
Em resposta à disseminação de informações falsas sobre a portaria do Pix, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou à Polícia Federal a abertura de um inquérito. Em entrevista à CNN Brasil, Nikolas afirmou temer que o inquérito possa atingi-lo, mencionando que já está sendo investigado por chamar Lula de ladrão e que, no Brasil, “se você é honesto, a chance de você ser perseguido é gigantesca”.
No X (antigo Twitter), Lula mantém 9,3 milhões de seguidores, Bolsonaro 13,5 milhões, e Nikolas 4,5 milhões, mantendo-se atrás dos dois líderes políticos nessa plataforma.
Fonte: Estadão
