Pesquisadores italianos e escoceses identificam complexa rede de estruturas subterrâneas que pode reescrever a história do Egito Antigo
Uma equipe de arqueólogos da Itália e da Escócia revelou a descoberta de uma extensa rede de estruturas subterrâneas sob as icônicas Pirâmides de Gizé, no Egito. Utilizando tecnologia de radar de alta precisão, os pesquisadores mapearam formações que se estendem por quase dois quilômetros, potencialmente dez vezes maiores que as próprias pirâmides.
Entre as descobertas, destacam-se oito pilares localizados sob a base da Pirâmide de Quéfren e poços cilíndricos que atingem profundidades de até 640 metros. Esses poços são circundados por caminhos em espiral que conduzem a câmaras cúbicas de aproximadamente 80 metros cada.
A hipótese dos pesquisadores é que essas estruturas possam estar conectadas às lendárias “Salas de Amenti”, mencionadas na tradição egípcia como um reino mítico. No entanto, especialistas pedem cautela, ressaltando que o estudo ainda não passou por revisão independente e que são necessárias mais investigações para confirmar a natureza e a extensão dessas formações subterrâneas.
Se confirmada, essa descoberta poderá oferecer novas perspectivas sobre a civilização que ergueu as pirâmides e aprofundar nosso entendimento sobre as práticas arquitetônicas e culturais do Egito Antigo.
Fonte: Jovem Pan/ Exame