Política

Após se tornar réu no STF, Bolsonaro reafirma candidatura para as eleições de 2026: ‘É Jair, Messias ou Bolsonaro’

Primeira Turma da Corte aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República, que o acusa de integrar o núcleo central de...

Com a manchete da Folha na mão, Bolsonaro manda jornalista calar a boca – Pedro Ladeira/Folhapress

Primeira Turma da Corte aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República, que o acusa de integrar o núcleo central de uma trama para reverter derrota em 2022

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou nesta quarta-feira (26) sua posição como principal nome da direita para a eleição presidencial de 2026. Durante entrevista à imprensa em Brasília, ele ironizou a possibilidade de outro candidato em seu lugar. “Se não for o Jair, vai ser o Messias. Quer um terceiro nome? Bolsonaro”, declarou, mencionando seu nome completo. A declaração ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) tornar Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado. A Primeira Turma da Corte aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusa de integrar o núcleo central de uma trama para subverter o resultado das eleições de 2022.

Além do ex-presidente, tornaram-se réus no mesmo processo o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), os ex-ministros Augusto Heleno, Anderson Torres, Walter Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira, além do ex-comandante da Marinha Almir Garnier e de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Eles são acusados de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, entre outros crimes. Somadas, as penas máximas ultrapassam 40 anos de prisão.

Bolsonaro também está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o condenou duas vezes por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação durante a eleição de 2022. Apesar disso, ele segue se referindo a si mesmo como candidato para 2026. Em participação recente em um podcast, ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que só “passaria o bastão” depois de morto.

Durante a entrevista coletiva em Brasília, a fala do ex-presidente foi momentaneamente interrompida por um manifestante que tocava a “Marcha Fúnebre” de Frédéric Chopin no trompete. O episódio gerou reações entre aliados e opositores. A decisão do STF abre caminho para o julgamento do mérito da denúncia contra Bolsonaro ainda este ano. O processo deve definir se o ex-presidente será condenado pelas acusações que pesam contra ele.

Fonte: jovem Pan



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