No primeiro duelo válido pela terceira fase da Copa do Brasil 2025, Maringá Futebol Clube e Atlético Mineiro protagonizaram um jogo eletrizante no Estádio Willie Davids, terminando empatados em 2 a 2. O confronto segue totalmente aberto para o dia 21 de maio, quando será definido quem avança às oitavas de final. Quem vencer no tempo normal garante a vaga; novo empate leva a decisão para as penalidades máximas.
Dentro de campo, o Maringá mostrou muita disposição e coragem contra o poderoso Galo, equilibrando as ações e buscando o resultado a todo momento. A equipe paranaense chegou a sonhar com uma vitória histórica, mas o Atlético, com a qualidade do seu elenco, conseguiu reagir e manter o empate.
O destaque negativo da noite, porém, ficou para a arbitragem. Nos acréscimos do segundo tempo, após cobrança de escanteio, Tito foi claramente puxado por Cuello dentro da área, num lance que poderia ter mudado o destino da partida. O árbitro de vídeo (VAR) recomendou a revisão, mas o árbitro principal, mesmo após a checagem, optou por manter a decisão de campo e ignorou o pênalti, gerando muita revolta por parte dos jogadores e comissão técnica do Maringá.
Lances como esse levantam novamente a discussão sobre a eficácia do VAR no futebol brasileiro. Quando mesmo com a tecnologia a justiça esportiva não é feita, o sentimento de frustração é inevitável — ainda mais para clubes que lutam contra adversários de maior investimento e peso nacional.
Agora, o Maringá precisa focar em recuperar a energia e a concentração para o segundo jogo. Se repetir a entrega que mostrou no primeiro duelo, tem plenas condições de sonhar com a classificação.