O novo filme da Marvel Studios, Thunderbolts, representa uma mudança importante no Universo Cinematográfico Marvel (UCM) ao colocar a saúde mental, especialmente a depressão, no centro da história. Dirigido por Jake Schreier e com Florence Pugh no papel de Yelena Belova, o longa chegou aos cinemas brasileiros em 1º de maio de 2025.
Ao contrário das típicas aventuras de super-heróis cheias de batalhas grandiosas, Thunderbolts foca nas emoções e conflitos internos dos personagens. Yelena, por exemplo, enfrenta uma depressão profunda — uma escolha que Florence Pugh fez questão de preservar para dar mais autenticidade à personagem. Segundo o diretor, o filme é uma jornada emocional que mostra bem como Pugh consegue equilibrar o humor irônico de Yelena com a seriedade do tema.
A trama reúne uma equipe de anti-heróis e ex-vilões como Bucky Barnes (Sebastian Stan), Guardião Vermelho (David Harbour), Agente Americano (Wyatt Russell), Fantasma (Hannah John-Kamen) e Treinadora (Olga Kurylenko). Com passados marcados por traumas, eles são convocados por Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus) para uma missão que também serve como um acerto de contas com suas próprias histórias.
O filme chama atenção por adotar um tom mais sombrio, realista com uma pitada de bom humor, mostrando a fragilidade e a necessidade de conexão entre as pessoas. Em vez de focar apenas nos combates, a narrativa valoriza a empatia e o apoio entre os personagens, trazendo uma visão diferente sobre o que significa ser um herói no UCM. Vale ressaltar que essa abordagem remete aos filmes da fase um do universo compartilhado da Marvel nos cinemas, se tornando uma das produções favoritos dos fãs da Casa das Ideias.
Com Thunderbolts, a Marvel dá um passo corajoso ao tratar de um tema delicado como a depressão. O filme entrega ação, mas também provoca uma reflexão importante sobre saúde mental — até mesmo no mundo dos super-heróis. Vale a pena assistir!
Texto: Murilo Meneguello
Fontes: Legado da Marvel/ Entertainment Weekly/ The Times