A Justiça do Rio Grande do Sul revogou a prisão preventiva de um homem suspeito de envolvimento em um suposto plano de ataque a bomba durante o show da cantora Lady Gaga, realizado no último sábado (3), na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A decisão foi tomada pelo juiz plantonista Jaime Freitas da Silva, atendendo a um pedido da defesa.
De acordo com o magistrado, o nome do suspeito apareceu nas investigações porque seu endereço de IP foi identificado entre os utilizados pelo suposto mentor do plano. No entanto, um relatório do Núcleo de Inteligência do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) aponta para a possibilidade de o IP ter sido clonado.
“No momento, ele não está sendo investigado como um dos envolvidos na tentativa de atentado. Seu nome surgiu apenas por constar entre os IPs utilizados pelo suposto mentor”, esclareceu o juiz na decisão.
O homem havia sido preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Segundo a Justiça, a pena prevista para o crime varia de 1 a 3 anos de prisão, o que permite a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares alternativas, já que ele não possui antecedentes criminais. Mesmo que a perícia confirme que uma das armas apreendidas tenha numeração raspada — situação que poderia elevar a pena para até 6 anos —, a decisão de soltura foi mantida.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça informaram no domingo (4) que frustraram um plano de ataque a bomba durante o evento. Na ocasião, foram apreendidos um adolescente e o suposto líder do grupo responsável pela ameaça.
Fonte: Jovem Pan
