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Por que os brasileiros estão voltando aos cinemas?

Sucessos nacionais, nostalgia e promoções impulsionam a retomada das salas de exibição em 2025 Após anos de desafios impostos pela...

Sucessos nacionais, nostalgia e promoções impulsionam a retomada das salas de exibição em 2025

Após anos de desafios impostos pela pandemia e pela ascensão do streaming, os cinemas brasileiros testemunham um renascimento em 2025. Dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine) revelam que, nas oito primeiras semanas do ano, mais de 20 milhões de espectadores frequentaram as salas, representando um aumento de 16,7% em relação ao mesmo período de 2024.

Um dos primeiros motivos são os filmes brasileiros têm conquistado o público. O longa “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, tornou-se um fenômeno, sendo assistido por mais de 5 milhões de pessoas e arrecadando mais de R$ 100 milhões em bilheteria. Outros títulos, como “O Auto da Compadecida 2” e “Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa”, também contribuíram para esse cenário positivo.

A presença de produções brasileiras em premiações internacionais tem elevado o prestígio do cinema nacional. “Ainda Estou Aqui” recebeu três indicações ao Oscar e venceu o Globo de Ouro de Melhor Atriz para Fernanda Torres, aumentando o interesse do público pelas salas de cinema.

O apoio governamental tem sido crucial para a revitalização do setor. Em 2024, o número de salas de cinema no Brasil atingiu 3.481, o maior já registrado, ampliando o acesso da população às exibições cinematográficas.

Fora a contribuição do governo, o Congresso Nacional discute leis para regulamentar as plataformas de streaming, com o objetivo de fortalecer a produção audiovisual brasileira. As propostas preveem que esses serviços incluam uma quantidade mínima de conteúdos nacionais em seus catálogos, contribuam financeiramente com a indústria por meio da Condecine — uma taxa proporcional ao faturamento — e invistam diretamente em produções brasileiras, especialmente de produtoras independentes. A fiscalização ficará a cargo da Ancine, que também exigirá que as plataformas deem visibilidade ao conteúdo nacional. A medida busca garantir diversidade cultural, fomentar o setor e equilibrar o mercado com regras semelhantes às da TV paga.

Iniciativas como a “Semana do Cinema”, que oferece ingressos a preços promocionais, têm incentivado o retorno do público às salas. Essas ações demonstram que, quando o custo é acessível, os brasileiros estão dispostos a vivenciar a experiência única que o cinema proporciona.

As redes sociais desempenham um papel significativo na promoção dos filmes. O boca a boca virtual, com opiniões e avaliações compartilhadas instantaneamente, tem influenciado positivamente a decisão do público de assistir a determinados títulos nas salas de cinema.

Combinando produções de qualidade, reconhecimento internacional, políticas de incentivo e estratégias de marketing eficazes, o cinema brasileiro vive um momento de retomada. A experiência coletiva de assistir a um filme na telona, com som e imagem de alta qualidade, continua sendo insubstituível para muitos espectadores.

Fonte: Correio Braziliense/ Senado Federal/ UOL



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