Samir Xaud, eleito com apoio unânime das federações, planeja dar autonomia a Ancelotti, profissionalizar a arbitragem e fortalecer o futebol feminino e de base.
Samir Xaud assumiu a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com o desafio de restaurar a estabilidade institucional e modernizar a gestão do futebol nacional. Eleito com o apoio de 25 das 27 federações estaduais, Xaud sucede Ednaldo Rodrigues, afastado por decisão judicial.
Entre as principais mudanças propostas por Xaud estão:
- Autonomia para o técnico da seleção: Xaud comprometeu-se a conceder plena autonomia a Carlo Ancelotti, recém-contratado para comandar a seleção brasileira, permitindo que o treinador italiano trabalhe sem interferências externas.
- Profissionalização da arbitragem: O novo presidente pretende implementar reformas na comissão de arbitragem, visando maior transparência e eficiência nas decisões dos árbitros.
- Fortalecimento do futebol feminino e de base: Xaud destacou a importância de investir no desenvolvimento do futebol feminino e das categorias de base, buscando uma gestão mais equitativa e inclusiva em todo o país.
A eleição de Xaud ocorre em meio a críticas de ex-jogadores e dirigentes sobre a falta de transparência e democracia na condução da CBF. Em carta enviada à FIFA, nomes como Dunga expressaram preocupação com a instabilidade institucional e solicitaram apoio para garantir eleições mais justas na entidade.
Com um mandato até 2029, Samir Xaud enfrenta o desafio de implementar essas reformas e reconquistar a confiança da comunidade esportiva e dos torcedores brasileiros.