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Quer rastrear o pet com AirTag? Veja os prós e contras do acessório para iPhone

Cada vez mais tutores de cães e gatos têm usado o AirTag, rastreador da Apple desenvolvido para localizar objetos, como...

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Cada vez mais tutores de cães e gatos têm usado o AirTag, rastreador da Apple desenvolvido para localizar objetos, como uma solução improvisada para acompanhar a localização de seus animais de estimação. Compacto, leve e com bateria que dura cerca de um ano, o dispositivo parece, à primeira vista, uma alternativa acessível aos rastreadores GPS tradicionais. Mas será que ele realmente é seguro e eficiente para isso? A seguir, confira os principais prós e contras dessa ideia que se popularizou nos últimos anos.

Entre as vantagens, está o custo acessível. Um AirTag custa em média R$ 250 no Brasil — bem menos do que rastreadores GPS próprios para pets, que podem ultrapassar R$ 500, além de exigirem planos de dados mensais. Outro ponto positivo é o tamanho: com cerca de 3 cm de diâmetro e 11 gramas, ele pode ser preso facilmente a coleiras, sem incomodar o animal. A bateria, tipo botão, dura cerca de um ano e é simples de substituir. Além disso, o AirTag utiliza a rede “Buscar” da Apple, composta por milhões de iPhones ao redor do mundo, o que aumenta as chances de localização em regiões urbanas densamente povoadas.

Por outro lado, o acessório também apresenta desvantagens importantes. A primeira delas é que o AirTag não foi desenvolvido para rastrear seres vivos. A própria Apple alerta, em seus termos de uso, que o dispositivo é indicado apenas para objetos. Além disso, o rastreamento não é em tempo real: ele apenas atualiza a última localização detectada por um iPhone próximo, o que significa que, se o pet se afastar para uma área sem cobertura de dispositivos Apple, a localização pode não ser atualizada. O alcance Bluetooth direto do AirTag também é limitado, variando entre 30 e 100 metros, dependendo do ambiente.

Outro ponto crítico é a segurança. Como o dispositivo é pequeno e contém bateria de lítio, há o risco de o animal mastigar ou engolir a peça, o que pode ser perigoso para sua saúde. Além disso, o AirTag não possui recursos específicos para animais, como alertas de saída de área segura (geofencing) ou rastreamento contínuo, disponíveis em colares GPS próprios para pets.

Diante disso, especialistas recomendam que o AirTag seja, no máximo, usado como um complemento para tutores que vivem em áreas urbanas, onde há grande concentração de dispositivos Apple, e que tenham o cuidado de manter o dispositivo bem preso à coleira. Ele pode ajudar a localizar o animal caso ele fuja e ainda esteja próximo, mas não substitui um rastreador GPS dedicado e, muito menos, a importância de microchipagem e plaquinhas de identificação.

Em resumo, embora o AirTag possa ser uma solução prática e econômica para localizar pets em situações pontuais e próximas, ele não oferece a mesma segurança e confiabilidade de rastreadores específicos para animais. Antes de optar pela tecnologia da Apple para essa função, é importante considerar os riscos e as limitações do acessório.

Fonte: Olhar Digital



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