“Isso não só é histórico, como também não há comparação”, comemora o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri. Ele atribui o feito aos colaboradores e colaboradoras de toda a empresa. “Quero parabenizar cada empregado, cada empregada, terceirizado e terceirizada que contribuíram do seu jeito para chegar a esse número que é fantástico, mas é coletivo; não é de uma só diretoria, de só uma gestão, mas de dois países”.
Para o diretor técnico executivo, Renato Sacramento, os 3 bilhões de MWh consolidam Itaipu como líder mundial de energia. “Isso só é possível graças ao trabalho conjunto de brasileiros e paraguaios, homens e mulheres com elevada qualificação e grande dedicação, que são a força que move essa entidade binacional”.
Comparativos
Os 3 bilhões de MWh acumulados desde o início da produção de Itaipu seriam suficientes para abastecer, além do mundo inteiro por 43 dias: o Brasil, por 5 anos e 11 meses; o Paraguai, por 221,5 anos; o estado de São Paulo, por 21 anos e 9 meses; por um ano, 662 cidades do porte de Curitiba; ou, também por um ano, mais de 5 mil cidades do porte de Foz do Iguaçu.
Cronologia
Itaipu começou a gerar energia em 5 de maio de 1984. Foram necessários 17 anos para atingir o primeiro bilhão de MWh, marca alcançada em junho de 2001, quando o Brasil enfrentava uma séria crise de racionamento de energia. Onze anos e 2 meses depois, a binacional atingia 2 bilhões de MWh; e, passados outros 11 anos e 7 meses, chega agora aos 3 bilhões de MWh produzidos.