A Polícia Federal revelou que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) monitorou ilegalmente diversas autoridades, incluindo ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), deputados federais, senadores, servidores públicos e jornalistas. A descoberta foi feita durante a quarta fase da Operação Última Milha, que resultou na prisão de quatro auxiliares do ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem, e membros do chamado “gabinete do ódio”. Entre os monitorados pela Abin paralela estavam ministros do STF como Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, além de parlamentares como Arthur Lira, Rodrigo Maia, Kim Kataguiri e Joice Hasselmann. Também foram alvo de monitoramento o ex-governador João Doria, servidores do Ibama, auditores da Receita e jornalistas renomados.