O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu tornar públicas as conversas entre o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem, o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e as advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach. Nessas conversas, Bolsonaro mencionou que Wilson Witzel, ex-governador do Rio de Janeiro, teria prometido resolver a investigação do caso de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, mas teria pedido em troca uma vaga no STF — não fica claro se para ele ou para outra pessoa. Além disso, o presidente demonstrou preocupação com a possibilidade de estar sendo gravado e aconselhou cautela.