A Universidade Estadual de Maringá (UEM) anunciou a liberação dos banheiros femininos para uso conforme a identidade de gênero dos alunos, em uma iniciativa voltada à promoção da inclusão e respeito à diversidade. A decisão da reitoria foi tomada após denúncias de transfobia, incluindo pichações ofensivas nas portas dos sanitários femininos, reportadas por pelo menos dez mulheres trans.
A UEM informou que cerca de 150 banheiros no campus receberão novas placas de conscientização, reforçando o direito ao uso dos sanitários conforme a identidade de gênero. As placas também destacam a normativa vigente que autoriza essa prática e afirmam que “transfobia é crime”. A universidade esclareceu que não haverá fiscalização específica para garantir o cumprimento da medida.
Com a nova política, mulheres trans e todas as pessoas que se identificam como mulheres, independentemente de terem realizado a transição de gênero, poderão utilizar os banheiros femininos. A decisão gerou debates dentro e fora da comunidade acadêmica, com repercussões significativas nas redes sociais.
Enquanto alguns apoiam a medida, outros criticaram a iniciativa, com comentários como “Minha filha não vai para a UEM” e “Lamentável essa turma do ‘todes’”. Houve também sugestões de criar banheiros específicos, mantendo opções femininas, masculinas e neutras para atender diferentes identidades de gênero.
*Com informações do site Maringá Post