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Governador anuncia no Cosud criação de um banco de fomento para estados do Sul e Sudeste 

Banco irá financiar iniciativas relacionadas à economia verde nos sete estados que integram o consórcio. Encontro realizado nesta semana foi...

Foto: Roberto Dziura Jr/AEN
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

O Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) vai contar com um banco de fomento para financiar iniciativas relacionadas à economia verde nos sete estados das duas regiões. O anúncio foi feito neste sábado (23) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, atual presidente do consórcio, no encerramento do 12° encontro do Cosud, realizado em Florianópolis, Santa Catarina.

Esta edição foi marcada pela formalização jurídica do Cosud, que foi criado em 2019 e agora conta com CNPJ próprio para fortalecer as relações dos estados junto ao governo federal, Congresso Nacional e outras instituições. No encerramento, foi lida a “Carta de Florianópolis”, documento que reúne as reivindicações e principais deliberações das sete Câmaras Temáticas que compõem o Cosud.

“Foi um momento histórico e muito importante, que marca a nova fase do Cosud, porque agora existimos juridicamente e já nascemos como o maior consórcio entre estados do Brasil”, afirmou Ratinho Junior. “Fizemos encontros e trocamos experiências nos últimos anos e agora passamos à fase prática, de implementar políticas públicas e pensar em estratégias conjuntas, além de poder participar de licitações para a aquisição de equipamentos e medicamentos, por exemplo, o que pode ser feito com o consórcio formalizado”.

A primeira iniciativa, ressaltou o governador do Paraná, é justamente o início dos estudos para a implantação do banco de fomento, que está sendo chamado de Bancosud. “Sul e Sudeste são as únicas regiões que não contam com um fundo de desenvolvimento, o que acaba nos prejudicando. Mas em vez de ficar chorando em cima do leite derramado, temos que ir para a prática e buscar uma solução, que é esse banco de fomento, nos moldes do BRDE, para dar oportunidades de investimentos ao setor privado e também ao setor público”, salientou Ratinho Junior.

“Vai ser um instrumento importante para fomentar a economia verde, a economia da sustentabilidade. É uma preocupação dos nossos estados atrair mais investimentos para a geração de empregos, pensando nas boas práticas ambientais e também apoiar projetos de energia renovável”, explicou. 

Fonte: AEN



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