Animação arrecada apenas US$ 4,6 milhões no fim de semana de estreia nos EUA, levantando questões sobre fidelidade ao material original e impacto da cultura woke
“O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim”, animação da Warner Bros. e New Line Cinema, estreou nos cinemas em 5 de dezembro de 2024, arrecadando apenas US$ 4,6 milhões nos Estados Unidos durante o primeiro fim de semana. Com um orçamento de US$ 30 milhões, o filme se tornou a produção de menor bilheteria da franquia até o momento.
A trama se passa 183 anos antes dos eventos de “A Sociedade do Anel” e foca em Helm Hammerhand, rei de Rohan, e sua filha, Héra, durante a construção da fortaleza do Abismo de Helm. Apesar de contar com a narração de Miranda Otto, reprisando seu papel como Éowyn, o filme não conseguiu atrair o público esperado.
Críticos apontam que a falta de fidelidade ao material original de J.R.R. Tolkien pode ter contribuído para o fracasso. A personagem Héra, por exemplo, é uma criação original para o filme, sem menção nos textos de Tolkien, o que gerou insatisfação entre fãs puristas.
Além disso, a inserção de elementos da cultura woke e a tentativa de empoderamento feminino, destacada pela produtora Philippa Boyens, foram vistas por alguns como forçadas e desnecessárias, afastando parte do público tradicional da franquia.
A crítica especializada também não foi favorável. O site The Verge classificou o filme como “um retorno sem alma à Terra Média”, criticando a superficialidade dos personagens e a previsibilidade da história.
Apesar do desempenho fraco nas bilheterias e das críticas negativas, o lançamento de “A Guerra dos Rohirrim” permitiu que a Warner Bros. e a New Line Cinema mantivessem os direitos de adaptação das obras de Tolkien por mais dez anos, possibilitando o desenvolvimento de futuras produções ambientadas na Terra Média.
O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim chegou apenas US$ 18 milhões nos cinemas, e já está disponível para pré-venda no aluguel digital do Prime Video.
Atualmente, o filme pode ser adquirido por R$ 49,90, mas ainda não há detalhes sobre a opção de aluguel ou sobre a data de lançamento da animação no serviço de streaming.
Fonte: The Verge/ Adorocinema/ O Vício