CEO do Google DeepMind afirma que inovação chinesa não apresenta progresso científico significativo
Demis Hassabis, CEO do Google DeepMind, comentou recentemente sobre a startup chinesa DeepSeek, que tem ganhado destaque no campo da inteligência artificial. Embora reconheça a eficiência do modelo da DeepSeek, Hassabis afirmou que a tecnologia não representa um avanço científico real.
A DeepSeek surpreendeu o mercado ao lançar um modelo de IA que rivaliza com os principais produtos dos EUA, utilizando uma fração dos recursos. A empresa desenvolveu um modelo de código aberto que supera outros disponíveis no mercado, causando impacto significativo nas ações de empresas de tecnologia ocidentais.
Apesar do sucesso da DeepSeek, Hassabis enfatizou a importância de investimentos contínuos em infraestrutura de nuvem e data centers para o desenvolvimento de modelos de IA superiores. Ele destacou que, embora a DeepSeek tenha alcançado resultados notáveis com recursos limitados, a criação de modelos de IA competitivos ainda requer poder computacional substancial.
A ascensão da DeepSeek levanta questões sobre o futuro da liderança em IA e a eficácia das restrições de exportação impostas pelos Estados Unidos à tecnologia chinesa. Enquanto alguns especialistas veem a DeepSeek como uma ameaça ao protagonismo dos EUA no setor, outros, como Hassabis, acreditam que a inovação chinesa não representa um avanço científico significativo.
A declaração de Hassabis ocorre em meio a um debate mais amplo sobre o equilíbrio entre modelos de IA de código aberto e fechado. Ele sugeriu que modelos de código aberto podem acelerar a adoção da tecnologia, gerando maior interesse e participação pública.
À medida que a competição no campo da inteligência artificial se intensifica, as declarações de líderes do setor como Hassabis destacam as diferentes perspectivas sobre o que constitui um verdadeiro avanço científico e a importância de investimentos contínuos em infraestrutura para sustentar o progresso tecnológico.
Fonte: Olhar Digital