A greve dos atores de Hollywood, que durou 118 dias, chegou ao fim nesta quarta-feira (8). O sindicato dos atores, SAG-AFTRA, e os estúdios de cinema chegaram a um acordo de três anos que inclui aumento salarial, melhorias nos direitos trabalhistas e proteção aos atores contra assédio e discriminação.
O acordo foi aprovado por unanimidade pelos membros do SAG-AFTRA, que representam mais de 160 mil atores, diretores, produtores e outros profissionais da indústria do entretenimento. Os estúdios ainda precisam aprovar o acordo, o que é considerado um mero formalismo.
Segundo a revista Variety, o possível acordo prevê aumentos de 7% nos salários dos atores, dois pontos percentuais acima do previsto nas negociações entre a AMPTP e os sindicatos dos diretores e roteiristas. O documento também prevê proteções legais aos artistas contra o uso de suas imagens por inteligência artificial.
O acordo é considerado um triunfo para o SAG-AFTRA, que conseguiu garantir ganhos salariais e melhorias nos direitos trabalhistas para seus membros. Os estúdios também ficaram satisfeitos com o acordo, que evita uma paralisação que poderia ter causado prejuízos significativos à indústria do cinema.
A greve dos atores de Hollywood foi a mais longa da história da indústria. Ela começou em 15 de julho de 2023, após o fracasso das negociações entre o SAG-AFTRA e os estúdios. Durante a paralisação, foram cancelados ou adiados diversos filmes e séries de televisão.
O fim da greve é uma boa notícia para os fãs de cinema e televisão, que poderão voltar a ver seus artistas favoritos na tela grande e pequena.
